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INÍCIO
QUER SABER COMO AS PESSOAS
O VÊEM???
O QUE ELES ACHAM DE VOCÊ???
Nem sempre o que você pensa que é tem a ver com a maneira como os outros o avaliam. O problema é que essa diferença pode representar um senhor atraso na carreira e na vida também.

Você acha que é organizado(a), mas as pessoas o(a) vêem como um(a) verdadeiro(a) neurótico(a) por prazos e processos; você acredita que sua sinceridade é uma de suas maiores qualidades, mas, para seus colegas, sua língua é um pouco solta demais; e o que você chama de extroversão incomoda todo mundo a sua volta. E assim caminha a humanidade: você jura que é de um determinado jeito enquanto os outros o(a) enxergam de outro completamente diferente. Dando nome aos bois, a maneira como você pensa ser é a sua identidade; a imagem é o produto da percepção que as pessoas têm de você. Quanto mais sua imagem refletir sua identidade, melhor. Esse é um processo totalmente dinâmico. "Isso quer dizer que sua autopercepção e a maneira como os outros o(a) percebem se ajustam o tempo todo", diz a consultora Claudia Rososchansky, da Lumen Desenvolvimento de Talentos, (
um curso que fiz) em São Paulo. Se o círculo vai ser virtuoso ou vicioso, depende do que está sendo mostrado. E olhe que essa é uma área em que há espaço de sobra para mal-entendidos. Em algumas das empresas que tive a oportunidade de trabalhar fiz um levantamento que, entre outras coisas, avaliei a maneira como os líderes se vêem e o que seus subordinados pensam sobre eles. Estes são os números de 2005 e 2006: enquanto 28% dos 161 chefes entrevistados acreditavam ter um bom relacionamento com a equipe, apenas 9% de seus subordinados (350 no total) declararam que os gestores se relacionavam bem com o time. Isso dá uma idéia do muro que existe e de como a autopercepção e a percepção alheia são cruciais para a carreira de qualquer profissional.

TUDO DIFERENTE DAQUI PARA FRENTE
Lembra da Modinha para Gabriela, de Dorival Caymmi: "Eu nasci assim, eu cresci assim...vou ser sempre assim...". É, não existe nada mais danoso para a vida pessoal e profissional do que a "síndrome de Gabriela". Tem gente que insiste em não mudar de atitude e vive repetindo que os errados são os outros. É claro que você não vai abrir mão de seus valores, mas será preciso fazer alguns ajustes no resto. Por exemplo: comece pedindo feedback para quem você confia. Mas diga que quer fatos, coisas concretas que comprovem a percepção que aquela pessoa tem sobre você. Isso ajuda muito a entender o que e como está "pegando". "Só não se esqueça de seguir o que eu chamo de esquema OAF: ouça, agradeça e feche a boca. Nada de ficar se justificando se ouvir algo que pareça absurdo, desagradável, que parece que não tem nada a ver com você, apenas OAF. Essa é uma regra de ouro dos feedbacks, só vale esclarecer algum mal-entendido depois, quando a poeira baixar (e não é dar desculpas ou tirar satisfação).
Outra boa dica para avaliar o impacto de suas atitudes é tentar pensar a partir do ponto de vista das outras pessoas. "É o que se chama de alteridade", diz a socióloga Cristina Panella, da CDN Estudos e Pesquisas, em São Paulo. Um exemplo? A própria Cristina tem um, banal, mas perfeito para explicar o que está querendo dizer com alteridade: certo dia, chegou ao escritório e notou algumas cadeiras alinhadas em um canto da sala de reunião. Elas estavam lá porque tinham sido trocadas por novas. Mesmo assim, Cristina achou que os funcionários deveriam, ao menos, empilhá-las. "Reclamei e ouvi o seguinte: 'Eu até pensei em fazer isso, mas fiquei imaginando que você não gostaria de ver as rodinhas viradas para cima'. Minha irritação passou na hora, porque eu vi que meu funcionário tinha tentado raciocinar como eu", diz ela, que é organizada de carteirinha.
Na maioria de meus cursos em escolas ou in-compani, sempre tento da melhor maneira passar que existem formas muito simples de se tornar uma pessoa diferente daquilo que você é, e é muito fácil. Devemos: jamais iniciar uma discussão, muito menos terminá-la; evitar a cólera, raiva, indignação; ouvir com atenção as pessoas (todas); evitar fazer críticas; se for criticado, escute e jamais replique. Há grande verdade é que é tudo muito fácil, mas nós queremos e precisamos é discordar, “se posso complicar porque facilitar”, uma frase usual em nossa mente inconscientemente e muitas das vezes consciente. Mudança radical daqui para frente. Você sempre terá duas escolhas, faça a escolha certa, seja inteligente; vença a força bruta com a melhor das armas: “inteligência e paciência”.
Daqui para frente use a cabeça dos outros para se ver (feedback). Além de pensar "com a cabeça alheia", dar alguns avisos também pode melhorar muito sua imagem pública. Vamos supor que você esteja passando por uma fase difícil (insuportável) em casa ou mesmo no trabalho. É claro que isso vai se refletir em algum local e com pessoas que não tem nada á ver. Para evitar mal-entendidos, é válido contar para os outros (pessoas mais próximas) o que está acontecendo. Assim, você se antecipa e desfaz qualquer impressão errada produzida por seu comportamento (isto é, se você acha que é difícil fazer as coisas de forma fácil). Mostrar-se vulnerável geralmente gera empatia, o que facilita as coisas. Fazer "combinados" com um colega de trabalho“confiável” também pode ser outro bom arranjo. Quem é meio estourado, por exemplo, pode pedir a um amigo que sinalize quando estiver passando dos limites.
Claro que fazer tudo isso exige muita disposição e vontade de melhorar, mas, no final, o resultado pode compensar bastante. Significa que você está passando pelo que Roberto Tranjan, da Cempre, classifica como as quatro camadas dos relacionamentos: fatos, interesses, sentimentos e valores. Geralmente, o que se vê nas empresas são relacionamentos apoiados nas duas primeiras camadas. "É claro que, com isso, se consegue uma comunicação de qualidade, mas, para estabelecer relações que levam ao crescimento pessoal e profissional, é preciso ir mais fundo, para a esfera dos sentimentos e dos valores", diz ele. E então, disposto a mudar? Só não se esqueça de avisar os outros (estou re-aprendendo, fazendo curso, etc.). "Porque mudar sem ninguém notar não adianta nada", Então, lembre-se de mostrar para as pessoas que, ainda bem, você não é mais aquele.
PARECIA ARROGÂNCIA, MAS NÃO ERA
O diagnóstico de dislexia, distúrbio de aprendizado que dificulta a leitura e a escrita, foi feito quando a paulistana Maira Habimorad, de 26 anos, era criança. Ela aprendeu a conviver com a dificuldade e criou jeitos de driblá-la. Um deles era perguntar o tempo todo "você me entendeu?" ou "fui clara?" para quem estava conversando com ela. "Morria de medo de não ser compreendida. Então, ficava checando se as pessoas estavam acompanhando meu raciocínio", diz Maira, que é gerente de projetos da DM, consultoria paulistana de recursos humanos. Vai daí que um dia ela estava acertando os detalhes de um trabalho com uma colega e, claro, fez a pergunta-padrão. "Com muito jeito, minha colega disse que eu deveria parar com aquilo porque ficava parecendo arrogância, que estava subestimando os outros", diz. Engraçado é que era o contrário, já que Maira fazia o que fazia porque se achava confusa na hora de explicar as coisas. Isso aconteceu há seis anos. Agora, ela presta muito mais atenção à expressão das pessoas enquanto conversa com elas. "Só pergunto se alguém entendeu o que eu falei quando percebo alguma cara de dúvida", diz Maira Habimorad.
Em cima disso, se tem vontade de saber como os outros o(a) vêem, você terá que pedir para 03 pessoas distintas, que respondam um pequeno questionário com muita sinceridade, cada uma dessas pessoas pegará duas folhas e colocará como tópico (qualidade – defeito):
Você pedirá para seu pai responder;
07 Qualidades que ele vê em você;
07 Defeitos que você tem;
Você pedirá para sua mãe responder;
07 Qualidades que ele vê em você;
07 Defeitos que você tem;
Você pedira para um(a) amigo(a) (muito próximo) responder;
07 Qualidades que ele vê em você;
07 Defeitos que você tem;
Depois disto, tenho certeza que seu modo de se ver não é o mesmo que os outro te vêem. Preste muita atenção aos comentários (qualidade e defeito) e faça a mudança necessária, seu futuro depende disto.
Uma outra dica: Diga todos os dias
“MINHA POPULARIDADE, MINHA FELICIDADE E MEU SENSO DE VALOR, DEPENDE SOBRETUDO DA MINHA HABILIDADE NO TRATAR AS PESSOAS”. Sergio Alexandre.


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